segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A OPÇÃO DE NÃO TRABALHAR FORA




A onze anos atrás, depois de muito pensar (mas muito mesmo), resolvi deixar de trabalhar para cuidar dos meus filhos. Eu era dona de uma escola de educação infantil, onde por mais de 12 anos trabalhei em uma profissão que muito me satisfez. Eu adorava aquelas crianças, o trabalho feito com elas era maravilhoso e sempre me fez muito feliz, era a minha profissão. 
Aí vieram os filhos, primeiro um menino, hoje com 16 anos e três anos e nove meses depois veio uma menina, hoje com quase 13 anos. Continuei trabalhando, mas, depois de quase dois anos veio a vontade grande de passar a me dedicar só para os dois.
Como eu, muitas mulheres, quando resolvem decidir se vão continuar a trabalhar fora ou ficar com os filhos em casa, acabam decidindo ficar em casa.
Ficar em casa com os filhos, hoje, não significa passar o dia todo limpando a casa, cozinhando,  lavando e passando roupa. Muitas não se dedicam total e exclusivamente a casa e aos filhos, elas vão a academia, fazem cursos, tem projetos pessoais e algumas tem uma fonte de renda significativa. Arranjam até um tempinho para um café com as amigas pra colocar a conversa em dia.
Esse novo modelo de mulher, onde o status profissional e financeiro não são as únicas formas de se obter sucesso, vem aumentando cada vez mais. Ela pode também se sentir satisfeita independente do seu sucesso profissional.
Mas nem todas as mulheres que tem o desejo de parar de trabalhar fora decidem por isso, para algumas a situação financeira não permite ou não querem interromper sua carreira profissional. Minha mãe nunca deixou de trabalhar, nutricionista bem sucedida de grandes indústrias do ABC, não quis abandonar a sua carreira profissional, nem assim deixou de ser uma excelente mãe, presente e participativa. E hoje, também tenho várias amigas que estão na mesma situação da minha mãe e não deixam de ser “super mães”. 
Tomar uma decisão dessas exige muito a se pensar, tem que ser uma decisão consciente; conversar com seu companheiro ajuda muito pois é uma mudança para toda a família. É preciso muita maturidade porque de nada adianta tomar essa decisão e ficar em casa deprimida, infeliz e sempre nervosa. 
Alguns dias me sinto estressada e cansada aí paro respiro fundo, e penso que o tempo passa rápido demais, que quando eu menos esperar meus filhos serão donos de suas vidas e estarão saindo de casa para ganhar o mundo. 
Não existe um modelo padrão a ser seguido, para cada mulher, cabe a sua decisão que é única.
Não me arrependo da minha decisão, me sinto feliz e a satisfação supera o estresse. Para mim tudo está sendo maravilhoso! Tenho a sensação de dever cumprido!


Silvia P.

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