Considerada um superalimento, a chia é o nome
popular da Salvia Hispanica, uma planta herbácea da família
das lamiáceas, de origem das regiões da Guatemala, do México e da Colômbia. A
planta é mais conhecida por sua semente, que é vendida integralmente, moída ou
em forma de óleo. A palavra chia deriva da palavra
do nahuatl chian, que significa “oleoso”.
A Chia é uma semente com propriedades
nutritivas especiais. Ela é uma semente pequena de forma oval (cerca de 2 mm de
comprimento) e de cores variadas (acastanhadas, cinzentas, pretas e brancas).
Foi descoberta há centena de anos, sua composição
nutricional e respectivos benefícios para a saúde, já são desde aquela época
conhecidos. A semente da chia é considerada um alimento funcional dada suas
características compositivas, entre os principais componentes estão às fibras,
cálcio, magnésio, potássio, proteína e ômega-3.
Seu efeito mucilaginoso de absorver e
reter água, devido à alta concentração de fibras, torna a chia
interessante para quem busca emagrecer, já que pode intensificar a sensação de
saciedade.
Os principais componentes da semente de Chia são:
Ômega 3: A semente da chia é uma das mais ricas fontes conhecidas, tanto
animal quanto vegetal. Possui teor muito maior do que o encontrado na linhaça e
no salmão.
Cálcio: cinco vezes a concentração do mineral encontrada
no leite de vaca
Magnésio: possui duas vezes mais do que em castanhas e nozes.
Manganês e fósforo: três vezes mais do que no espinafre.
Proteínas: É uma fonte de proteína completa, que fornece todos os
aminoácidos essenciais que o homem precisa.
Fibras: a alta concentração de fibras alimentares faz da chia um aliado
do emagrecimento e na boa digestão. São também extremamente ricas em
vitaminas e minerais, sendo uma das fontes vegetais mais ricas que se tem
conhecimento até hoje.
Antioxidantes: a presença do flavonoide kaempferol e, em
menor quantidade, os ácidos cafeico e clorogênico presentes
provêm a chia três vezes mais antioxidantes que as famosas uvas do monte.
Análise nutricional (100g):
Energia: 2471 KJ / 595 Kcal;
Proteínas: 16g;
Carboidratos: 44g;
Lípidos: 31g.
A semente de chia, quando utilizada de maneira
integral, pode ter diversos usos na cozinha. Ela é capaz de agir quase como
emulsificante, torna líquidos mais próximos de um gel e dá “liga” a
massas.
A chia tem o poder de absorver 12 vezes o próprio
peso em água.
Atualmente a chia é cultivada para fins comerciais
principalmente no México, Bolívia, Colômbia, Peru e Argentina.
As principais razões para se consumir sementes de chia
são:
As sementes de chia são muito nutritivas, ela tem mais ômega 3 do que qualquer
outra fonte natural possuem enormes quantidades de antioxidantes,
cálcio, proteínas, fibras e muitas outras vitaminas e minerais.
É um dos alimentos funcionais conhecido mais saudáveis e completos.
Proporcionam muita energia, são calóricas e
fornecem resistência e durabilidade. As fibras presentes na semente
de chia são do tipo solúveis, que incham o estômago, causando sensação de
saciedade e retardando a sensação de fome. Equilibram o açúcar no sangue,
garantindo energia ao longo do dia. Uma única colher poderia
sustentar guerreiros astecas por várias horas.
Reduzem a ansiedade, como absorvem muita água, cerca de 12x seu próprio
volume, e têm fibras altamente solúveis, eles ajudam
na digestão de carboidratos e, consequentemente, na liberação de
energia lentamente na corrente sanguínea.
As sementes de chia são digeríveis, sementes de chia não
precisam ser moída antes de serem ingeridas.
São muito praticas, você pode adicioná-las ao seu
suco ou água, cereal, iogurte, frutas, tapioca ou salada e ainda
incrementar diversas receitas, como bolos de carne ou almôndegas, quibes,
sopas, tortas e pães caseiros.
Sementes
de chia têm longa validade e se pode estocá-las por anos.
A semente de chia ajuda a emagrecer.
Ela causa saciedade, suas sementes são mucilaginosas, ou seja, ricas em
fibras. Ao entrarem em contato com a água, formam um gel no estômago. Coloque
um pouco na água e observe este gel se formar. Diante dessa reação, a digestão
torna-se mais lenta. Assim, o indivíduo fica satisfeito mais rapidamente e
durante um período mais longo e, então, passa a consumir porções menores de
alimentos.
A
gordura acumulada é resultado de um processo inflamatório do organismo, que
deixa de enviar mensagens de saciedade ao cérebro. Com isso, perde-se o
controle sobre a fome a ponto de comer e nunca se sentir satisfeito. O ômega-3
presente no grão combate essa inflamação, ajudando o corpo a recuperar o
controle sobre o apetite.
Desintoxica, a
fibra regula o trânsito intestinal e limpa o organismo por meio das fezes.
Essas fibras ainda retêm parte da gordura presente nos alimentos. E isso acaba
saindo nas fezes em maior quantidade do que o habitual.
A
chia tem muitos benefícios, qualquer pessoa pode ingerir a semente. Mas, devido
ao alto teor calórico, o excesso pode levar ao ganho de peso. Cada colher de
sopa cheia possui aproximadamente 75 calorias. Há também pessoas com a chamada
“síndrome do intestino irritável, devendo ficar atentas com o consumo de
sementes em geral.
Previne e controla o diabetes, por conter fibras e aumentar o tempo
de liberação da glicose, a chia pode ser relacionada com a prevenção do
diabetes tipo 2. Funciona da seguinte forma: a digestão dos carboidratos começa
na boca e termina no intestino, onde partes maiores de carboidrato são
transformadas em tipos diferentes de açúcar, como glicose, frutose, galactose,
para serem absorvidos. Quando consumida com fontes de carboidratos de frutas,
massas, pães, as fibras da chia têm como efeito a diminuição da velocidade com
que o carboidrato sai do estômago e chega ao intestino, para terminar de ser
digerido e absorvido, justamente por se transformarem em um gel. Dessa forma, a
glicose é liberada lentamente na corrente sanguínea, fazendo com que o hormônio
insulina, necessário para transportá-la até as células, também seja liberado em
pequenas doses. A vantagem de tudo isso é que com menos doses desse hormônio
circulando no organismo, evita-se assim uma condição chamada resistência à
insulina. O quadro ocorre quando é preciso uma quantidade maior do composto
para que a mesma quantidade de glicose seja armazenada, e em longo prazo
favorece o aparecimento do diabetes tipo 2.
Ajuda na prevenção de doenças
cardiovasculares, o consumo regular de chia é capaz de
evitar doenças como infarto, derrame e hipertensão graças as suas grandes
quantidades de ômega 3.
Esse ácido graxo reduz a formação de coágulos
sanguíneos e arritmias, além de diminuir o colesterol circulante no sangue. Além disso, o
ômega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos, uma vez que aumenta
a fluidez sanguínea, evitando assim, o aumento da pressão arterial.
Tem efeito desintoxicante, os antioxidantes, como o ácido
cafeico, de sua composição, são responsáveis por auxiliar na desintoxicação do
fígado, além de impedir a formação de radicais livres que agem destruindo as
membranas celulares e desencadeando o processo de envelhecimento.
Como fonte de cálcio, a chia é uma alternativa para
indivíduos que têm intolerância à lactose, necessitando de fontes alternativas
desse mineral.
Em sua composição nutricional, a chia
também apresenta vitamina A, nutriente que age como antioxidante contra os
radicais livres e também auxilia na redução da acne e prevenção do ressecamento
da pele. A semente também leva vitamina B2, importante na saúde da pele, unhas
e cabelos.
Por conter minerais como o selênio e
zinco, que auxiliam o sistema imunológico, a chia é importante para reforçar as
defesas, afastando de perto doenças como gripes, resfriados e processos
infecciosos. Além disso, por ter nutrientes como fósforo, manganês, cálcio,
potássio e sódio, a semente é indispensável para a manutenção da integridade e
saúde das células.
Ela é uma boa fonte de ferro, o mineral, presente em grande
quantidade na chia, é muito bem absorvido nesse alimento. Ele é o principal
nutriente na formação dos glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio pelo
nosso corpo. A redução desses glóbulos e da oxigenação levam à anemia, fadiga e
cansaço, aumenta os riscos de infecções e também se relaciona a uma queda na
imunidade.
Não
existe uma regra, mas nutricionistas calculam que duas colheres de sopa cheias
de sementes diárias são suficientes e já trazem enormes benefícios à saúde.
by HH
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